autobiografia
Desenho
pintura
Igreja
Miniconto Igreja
Igreja
Um dia resolvi ir a uma igreja evangélica para ouvir a palavra de Deus.
Me sentei em uma cadeira de plástico situada próxima à porta.
Ouvi algumas pessoas cantando algumas músicas, outras gritando e rodopiando, pensei que iam se chocar umas com as outras.
Lá em cima, num canto mais elevado, dois homens engravatados e vestindo paletó, também rodopiavam e gesticulavam muito com as mãos.
Depois de alguns minutos, chegou a hora de ouvir a palavra, percebi que aquele homem falava com alguém da plateia e senti que esse alguém era eu. O motivo era um só, ele falava de coisas que só eu sabia. Me emocionei um pouco e depois ele perguntou se havia alguém que queria ir para a frente para receber uma oração ou para se reconciliar. Eu fiquei imóvel, depois não resisti e fui até a frente para receber uma oração. No outro culto, retornei mais alegre e feliz, mas notei que aquele homem já não estava lá. Havia outro homem para levar a palavra naquela noite, fiquei meio receoso. Ele começou a falar e dar uns gritinhos. Gesticulava de uma maneira parecida com um personagem da televisão. Percebi que ele falava apenas de si mesmo, não senti nada e depois sai dali meio decepcionado.
Mas essa história de igreja não termina ai não, tem outros contratempos que eu passei em uma igreja ali em São Bernardo do campo, na rua Filinto Muller, Jardim esmeralda. Um belo dia de sol, meu pai resolveu me levar à praia. Fomos até a praia das Pintangueiras, no Guarujá. Eu apreciei bastante aquele mar, me parece que era a primeira vez que eu ía a praia. Depois voltamos para casa. Depois de alguns dias, fiquei enfermo e tive que ser internado as pressas. Mas acreditem que os lideres da tal igreja queriam ter uma reunião comigo e o meu pai, por um fato que eu não sabia. Minha mãe disse que eu não poderia ir, pois estava internado no hospital. Então eles disseram que se eu não fosse, seria excluído da tal igreja. E foi isso mesmo que fizeram. Na verdade eu estava internado na UTI de um hospital de São Bernardo do Campo. Depois eu fiquei decepcionado com o ocorrido e também naquela época eu era um menino e me perguntava qual era o motivo da exclusão. Depois de adulto é que fiquei sabendo que o motivo da exclusão era pelo fato de eu ter ido à praia. E vocês pensam que eles pararam com essas exclusões, havia um irmão que era excluído várias vezes da igreja e logo depois de cada exclusão acontecia uma cena bem insólita. O tal irmão não deixava de ir a igreja, mas ficava do lado de fora. O pastor fazia o apelo para ver quem queria se reconciliar com a igreja e o porteiro da igreja chegava no rapaz e lhe perguntava se ele não queria reconciliar. Vejam que palhaçada, primeiro excluía, depois convidavam a se reconciliar. Fico imensamente arrependido de ter vivido no meio de pessoas tão ignorantes como esses irmãos hipócritas e fariseus. Só para se ter uma ideia da situação, haviam famílias passando fome na igreja e na sede da igreja haviam alimentos se estragando. Uma certa pessoa disse que lá na sede da igreja havia uma sala abarrotada de alimentos. Mas a igreja fechava a mão para algumas famílias. Aquela foi um época muito difícil, mas para mim foi uma escola onde aprendi muita coisa. Nasci numa igreja de fariseus, mas graças a Deus, hoje sou um jovem cristão que aprendeu com as experiências da vida a me portar bem com as pessoas e saber que todos nós temos uma alma que custou muito caro. O preço foi a morte de Jesus Cristo na cruz do calvário, pois bem, pense muito na maneira que você está tratando seu irmão nas igrejas por aí, principalmente vocês pastores que se dizem pastores, pois Deus vai cobrar de cada um de vocês, as almas que vocês fizeram se desviar dos caminhos por causa do seu orgulho besta e medíocre. Eu tinha vários amigos que se foram sem Cristo e sei que Deus vai cobrar o sangue da cada um deles, desses pastores que na verdade são mercadores de alma, fariseus que vivem somente das ovelhas. Depois eu vou continuar esta postagem com algumas histórias que vivi no mundo dos fariseus.
Por Marcelo Silva
Me sentei em uma cadeira de plástico situada próxima à porta.
Ouvi algumas pessoas cantando algumas músicas, outras gritando e rodopiando, pensei que iam se chocar umas com as outras.
Lá em cima, num canto mais elevado, dois homens engravatados e vestindo paletó, também rodopiavam e gesticulavam muito com as mãos.
Depois de alguns minutos, chegou a hora de ouvir a palavra, percebi que aquele homem falava com alguém da plateia e senti que esse alguém era eu. O motivo era um só, ele falava de coisas que só eu sabia. Me emocionei um pouco e depois ele perguntou se havia alguém que queria ir para a frente para receber uma oração ou para se reconciliar. Eu fiquei imóvel, depois não resisti e fui até a frente para receber uma oração. No outro culto, retornei mais alegre e feliz, mas notei que aquele homem já não estava lá. Havia outro homem para levar a palavra naquela noite, fiquei meio receoso. Ele começou a falar e dar uns gritinhos. Gesticulava de uma maneira parecida com um personagem da televisão. Percebi que ele falava apenas de si mesmo, não senti nada e depois sai dali meio decepcionado.
Mas essa história de igreja não termina ai não, tem outros contratempos que eu passei em uma igreja ali em São Bernardo do campo, na rua Filinto Muller, Jardim esmeralda. Um belo dia de sol, meu pai resolveu me levar à praia. Fomos até a praia das Pintangueiras, no Guarujá. Eu apreciei bastante aquele mar, me parece que era a primeira vez que eu ía a praia. Depois voltamos para casa. Depois de alguns dias, fiquei enfermo e tive que ser internado as pressas. Mas acreditem que os lideres da tal igreja queriam ter uma reunião comigo e o meu pai, por um fato que eu não sabia. Minha mãe disse que eu não poderia ir, pois estava internado no hospital. Então eles disseram que se eu não fosse, seria excluído da tal igreja. E foi isso mesmo que fizeram. Na verdade eu estava internado na UTI de um hospital de São Bernardo do Campo. Depois eu fiquei decepcionado com o ocorrido e também naquela época eu era um menino e me perguntava qual era o motivo da exclusão. Depois de adulto é que fiquei sabendo que o motivo da exclusão era pelo fato de eu ter ido à praia. E vocês pensam que eles pararam com essas exclusões, havia um irmão que era excluído várias vezes da igreja e logo depois de cada exclusão acontecia uma cena bem insólita. O tal irmão não deixava de ir a igreja, mas ficava do lado de fora. O pastor fazia o apelo para ver quem queria se reconciliar com a igreja e o porteiro da igreja chegava no rapaz e lhe perguntava se ele não queria reconciliar. Vejam que palhaçada, primeiro excluía, depois convidavam a se reconciliar. Fico imensamente arrependido de ter vivido no meio de pessoas tão ignorantes como esses irmãos hipócritas e fariseus. Só para se ter uma ideia da situação, haviam famílias passando fome na igreja e na sede da igreja haviam alimentos se estragando. Uma certa pessoa disse que lá na sede da igreja havia uma sala abarrotada de alimentos. Mas a igreja fechava a mão para algumas famílias. Aquela foi um época muito difícil, mas para mim foi uma escola onde aprendi muita coisa. Nasci numa igreja de fariseus, mas graças a Deus, hoje sou um jovem cristão que aprendeu com as experiências da vida a me portar bem com as pessoas e saber que todos nós temos uma alma que custou muito caro. O preço foi a morte de Jesus Cristo na cruz do calvário, pois bem, pense muito na maneira que você está tratando seu irmão nas igrejas por aí, principalmente vocês pastores que se dizem pastores, pois Deus vai cobrar de cada um de vocês, as almas que vocês fizeram se desviar dos caminhos por causa do seu orgulho besta e medíocre. Eu tinha vários amigos que se foram sem Cristo e sei que Deus vai cobrar o sangue da cada um deles, desses pastores que na verdade são mercadores de alma, fariseus que vivem somente das ovelhas. Depois eu vou continuar esta postagem com algumas histórias que vivi no mundo dos fariseus.
Por Marcelo Silva
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