Caminhando pela estrada e sentindo o vento forte no rosto, usufruindo do frescor da mata à beira da estrada.
Os automóveis passam tão velozes e o cheiro de combustível queimado se mistura com o frescor desta manhã.
Mais uma vez, tento arriscar um pedido de carona para uma caminhão que vem lá bem longe no alto da serra.
Sinto que minhas pernas já não aguentam mais andar, estou cansado e com fome, minha mochila está pesada.

O caminhão se aproxima e mais uma vez, aceno com as mãos em busca de uma carona, fico atento esperando.
Parece que é agora que vou conseguir uma carona e descansar um pouco minhas pernas, fico ansioso e nervoso.
O ronco do motor está cada vez mais forte, ajeito bem minha mochila em minhas costas e não paro de acenar.
O motorista diminui a velocidade do caminhão, já fico mais contente e animado, mas sinto-me meio ressabiado.

Quando o caminhão se aproxima, já me afasto para que o caminhão pare, mas, o inevitável acontece, vejam só.
Pensei que o motorista diminuiria a velocidade para o caminhão parar, mas o que ele faz é acelerar ainda mais.
Dou um pulo para um lado e começo a ficar desanimado, achei que iria conseguir uma carona, não tive êxito.
Mas logo em seguida, apareceu um fusquinha que logo parou, o motorista perguntou se eu queria uma carona.

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